De origem chinesa, o Pequinês é considerado hoje uma raça inglesa. Os primeiros exemplares foram levados à Grã-Bretanha em meados do século 19 por oficiais ingleses após a queda de Pequim, e um desses cães foi oferecido como presente à rainha Vitória.
Enquanto a criação na Inglaterra desenvolveu-se de tal modo que se obtiveram exemplares de beleza inigualável, a criação em seu país de origem decaiu subitamente e foi necessário reimportar reprodutores da Europa e da Austrália para dar continuidade a criação.
O Pequinês é um cachorro pequeno, bem equilibrado e valente. Possui aspecto leonino, é independente e capaz de defender-se. Os olhos da raça são grandes, cristalinos, de cor escura e brilhante, levemente proeminentes e redondos. As orelhas, em forma de coração, são providas com longas franjas.
O pescoço do Pequinês é um pouco curto e grosso. O tronco do Pequinês é curto, mas com tórax amplo. A cauda é de inserção alta, posição rígida, levemente curva sobre o dorso, com franjas abundantes.
A pelagem da raça Pequinês é longa e reta, com crina abundante que se estende atrás dos ombros, formando uma espécie de coleira ao redor do pescoço.
A pelagem de cobertura do Pequinês é basta, com franjas abundantes nas orelhas, nos membros, nas coxas, na cauda e nos pés.
Todas as cores e marcas são admitidas para os cães da raça Pequinês, e apreciadas igualmente, com excessão do albino e da cor de fígado. Os exemplares multicolores apresentam manchas bem definidas. De pequeno porte, o peso da raça Pequinês fica entre os 2 e 8 kg. |